Tem início nesta quarta-feira o mês sagrado de Zul Hijjah, o 12º do calendário lunar islâmico, o último do ano de 1441 e aquele em que os muçulmanos foram ordenados a peregrinar – Hajj. Se tiverem condições financeiras e de saúde para fazê-lo, os crentes devem ir à Casa de Allah e realizar os atos rituais de adoração e purificação. Assim, retornam aos seus países e lares de maneira renovada.

Este ano, contudo, há sérias restrições à presença de peregrinos na cidade sagrada de Meca, localizada no atual Reino da Arábia Saudita. Devido à pandemia da Covid-19, as autoridades do país não recomendam a ida ao local, por causa dos riscos de contaminação que a concentração de pessoas gera. As autoridades religiosas islâmicas chancelam a decisão das autoridades sauditas, em nome da saúde e da preservação da vida.

A Peregrinação à Kaaba Sagrada é uma das obrigações basilares que devem ser cumpridas pelos muçulmanos, Furu’ Addin, em árabe, ou seja, as “ramas da religião”. Entre elas, temos, ainda, as orações diárias (salat), o pagamento da zakat (contribuição social), o jejum (saum) e a shahadda (testemunho de  que existe apenas um Deus e de que Muhammad é Seu mensageiro).