Por que a maioria dos Muçulmanos desobedeceu ao Imam Al-Hussein (A.S.) em sua revolução?

Introdução

Irmãos queridos, um dos mandamentos mais importantes que o Islã nos ordena como prática em nossas vidas é defender a verdade e tomar partido da justiça. Entre os pilares da Religião Islâmica está prescrito: “Al amr bil ma’aruf uannahi ‘anil munkar”, ou seja, “Ordenar o bem e proibir o mal”. Por isso, Deus Altíssimo diz no Sagrado Alcorão o seguinte versículo:

“E o que vos impede de combater pela causa de Allah, quando existem os indefesos – homens, mulheres e crianças? Que dizem: ‘Ó Senhor nosso, tira-nos desta cidade, cujos habitantes são opressores! Designa-nos, da Tua parte, um protetor e alguém que venha em nosso socorro!’ Os crentes combatem pela causa de Allah; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do Sedutor . Combatei, pois, os aliados de Satanás, porque a sutileza de Satanás é Débil.” Surata 4, Vers 75 e 76.

O Imam Ali (A.S.) testemunhou aos seus filhos dizendo:

“Sejais inimigos dos injustos e apoiadores dos injustiçados (oprimidos)”.

Foi com base neste caminho e nesta visão filosófica e espiritual que se firmou o objetivo da Revolução do Imam Al-Hussein (A.S.). Ou seja, ela tem como mote principal a defesa dos oprimidos. Foi por eles que o Imam (A.S.) levantou-se, combatendo os injustos e opressores da sua época.

Quando Yazid, o governante corrupto e hipócrita da Nação Islâmica, chegou ao poder, mandou o seu representante ao Imam Al-Hussein (A.S.), para que este o apoiasse e obedecesse. Então, o Imam Al-Hussein (A.S.) declarou sua posição contrária ao governo injusto dos omíadas, dizendo:

“… (Eu nunca poderei obedecer este governante porque) Yazid é um homem libertino, consumidor de bebida alcoólica, assassino das almas honestas, declaradamente desviado. Eu não posso obedecer e apoiar um homem como ele.”

É impossível que os seguidores da verdade e da justiça obedeçam, apóiem e sigam os homens corruptos, injustos e falsos, como os que perfilavam-se ao lado do governante hipócrita Yazid. Porém, o líder que representa a posição da verdade e da justiça não pode enfrentar a injustiça, a falsidade e seus poderes sozinho. Por isso, deve ser apoiado por um grupo de pessoas que compartilhem dos seus valores elevados e o acompanhem neste movimento para defender a verdade e a justiça. Caso os injustos encontrem o líder deste movimento sozinho, podem eliminá-lo de uma maneira rápida e fulminante.

Em relação à questão do Imam Al-Hussein (A.S) e sua revolução abençoada, o povo mulçumano, naquele tempo, dividiu-se em três grupos.

O primeiro era constituído por aqueles que o acompanharam, protegeram e se dispuseram a sacrificar-se, com todos os bens que possuíam, em sua defesa.

O segundo grupo era formado por aqueles que acompanharam e apoiaram o governante injusto Yazid, filho de Muawiyah.

Finalmente, o terceiro grupo era integrado pelos que tomaram uma posição indiferente, não apoiando nenhum dos dois lados. Ou seja, omitiram-se em relação aos fatos relevantes que se desenrolavam naquele momento.

O primeiro grupo, composto pelos companheiros sinceros do Imam Al-Hussein (A.S.), realizou a firme defesa da Religião Islâmica, compondo de maneira valente e altiva o movimento do Imam (A.S.). Este grupo de verdadeiros heróis, que não temeram por estar em número menor que o exército inimigo, tornou-se o grupo dos melhores guerreiros na defesa do caminho verdadeiro.

O segundo grupo, formado pelos corrompidos e desviados que enfrentaram o Imam Al-Hussein (A.S.) e seus companheiros, representou o caminho da hipocrisia. Ou seja, mantinham uma aparência islâmica, enquanto seus corações estavam mais voltados para a glória e os prazeres do mundo, enquanto o Imam Al-Hussein (A.S.) e seus companheiros representavam o caminho do Verdadeiro Islã.

Quanto ao terceiro grupo, daqueles que se fizeram indiferentes, sua maldade não é menor que a maldade cometida pelo segundo grupo. Afinal, quando uma pessoa assiste uma cena como a que se desenrolou em Karbalá, onde o Islã e seus verdadeiros representantes sofreram uma pressão e um grande perigo, e fica inerte, não deixa de compactuar, implicitamente, com a corrupção. Este terceiro grupo, ao tornar-se indiferente, cerrou fileira ao lado dos injustos, pela abstenção do auxílio em prol da verdadeira luta pelo Islã.

O que nós podemos compreender a partir destes aspectos até aqui revelados é que o muçulmano verdadeiro deve ter uma posição consistente e coerente, aliando os sentimentos que vivem em seu coração a sua prática. Por isso, sempre deve estar ao lado da verdade e da justiça e defender estes valores humanos. Devemos oferecer o nosso sacrifício no caminho da proteção de ambos, não abandonando aqueles que se colocam à frente da luta por eles. Muito pelo contrário. Onde quer que exista alguém que se coloque em defesa e lute para implantá-los, devemos apoiá-lo. Senão, os nossos destinos estarão cheios de sofrimento e humilhação. O Imam Al-Hussein (A.S.) nos ensinou que a vida humana deve ser digna e honrada. Portanto, o verdadeiro muçulmano não pode aceitar a humilhação e a rendição frente aos opressores.
A triste mensagem desta seção

Movidos por estes fortes motivos e embalados pelo idealismo dos justos, o Imam Al-Hussein (A.S.) e seus companheiros saíram da cidade de Al-Medina com uma grande caravana, formada por bravos guerreiros, contando, ainda, com idosos, mulheres e crianças entre eles. Durante a sua caminhada, o Imam Al-Hussein (A.S.) avisou a seus companheiros que ele (A.S.) decidiu ser martirizado em Karbalá. Quando souberam disso, a maior parte das pessoas que o acompanhavam, de espírito fraco, afastou-se dele e retornou para suas casas. Ficaram apenas os verdadeiros companheiros, sinceros e dedicados, que nunca o deixaram (A.S.) sozinho. Seu valor revelou-se em todo o seu esplendor no décimo dia de Ashura, quando eles defenderam e protegeram o Imam Al-Hussein (A.S.), mesmo cientes de que receberiam uma forte agressão do exército de Yazid.

Ao meio dia daquele dia fatídico e triste de Ashura, quando todos os companheiros haviam tornado-se mártires em Karbalá, cobrindo as areias do deserto com o sangue que emanava de seus corpos abençoados, o Imam Al-Hussein (A.S.) chamou-os, dizendo:

“Óh, Habib! Óh, Zohair, filho de Al-Kain! Óh, Muslim, filho de Awsajah! Óh, cavaleiros das batalhas! Óh, heróis das guerras! Eu estou chamando, mas por que vós não me ouvis? Eu vos estou invocando, mas por que vós não atendeis meu chamado? Será que vós estais dormindo? Por favor, levantai-vos para me ajudar, ou será que a morte não permite que vós me atendais?”.

Sexta Noite: Kassem, filho do imam Hassan.

Em nome de Allah, o compassivo, o misericordioso, que a paz esteja contigo, oh, querido Mensageiro de Deus, e sobre sua sagrada família.

Que a paz esteja contigo, oh, meu senhor, oh, Hussein, que a paz esteja contigo, oh, solitário de Karbala. Oh, desamparado, oh, injustiçado, oh, mártir, oh, sedento, oh, misericórdia grande de Deus e porta da salvação da nação! Como gostaríamos de ter estado convosco e, assim, termos uma vitória triunfante…

Que a paz esteja contigo, oh, meu senhor Imam Al-Hassan, oh, filho de Ali, oh, tu que fostes envenenado, oh, injustiçado!
E que a paz esteja com o teu nobre filho, o defensor valente e honrado!
Eu sou Ramlah!
Eu sou Ramlah!
E o meu coração se derreteu
Não paro de chorar pelos jovens que nos deixaram
Eu sou Ramlah e estou esperando
A volta daqueles que foram lutar
Com os olhos fixos na porta, aguardando-os entrar
Foram-se e deixaram meu coracão em chamas
Deixaram-me imaginando o dia em que se casariam
Oh, luz dos meus olhos!
Volta para os meus braços!
Não imaginei te ver dar teus últimos suspiros!

A morte os levou e nada sobrou, senã o a imagem deles e as saudades eternas e as saudades eternas.
O Imam Hussein viu seus queridos e fieis companheiros caindo no campo de batalha, um arás do outro
É como se pudesse ouvi-lo dizendo:
“Que enorme a minha solidão!”
“Que poucos são os meus protetores!”
“Ninguém quer defender a família do Profeta? “

Apareceu Kassem, filho do seu irmão, o Imam Hassan (a.s.), que já tinha sido assassinado, envenenado, por inspirar justiça ao longo da sua vida. Assim são os nossos imames, estes são nosso ídolos. Mais importante que morrer é o estado de espírito no qual estaremos, quando chegar a fatídica hora. Mesmo não ofendendo ninguém em toda sua vida, o destino conspirou contra ele, a vida terrena, que disfarça a crueldade com brilho e doçura o fez cuspir seu próprio fígado!

O seu filho, Kassem, era muito especial para o Imam Hassan , mas o Imam falceu quando Kassem tinha apenas 4 anos de idade.
Em Karbalá, era um menino novo, de 14 anos, mas, ao mesmo tempo, maduro em seu jeito de pensar. Ele já havia imposto uma meta para sua vida e esta era proteger o seu tio.

Na véspera de Ashura, o Imam Hussein discursou em frente a seus companheiros, dizendo a eles o que enfrentariam na manhã do dia 10 de Muharram.

Kassem pregunta a seu tio se será um mártir em Ashura.
O Imam, então, lhe pergunta como lhe parecia a morte, a seu ver
E Kassem responde, dizendo-lhe: “Parece-me mais doce que o mel!”

Kassem pediu a permissão do Imam, para que fosse à guerra
Hussein negou.
“Oh, meu tio!”, disse al-Kassem, não há o que me prenda aqui, já vi irmãos e primos massacrados e não ficarei para ver meus tios banhados no próprio sangue, não aguentarei ver o senhor solitário!
Oh, meu senhor, oh, Imam Hussein! As lágrimas de Hussein pareciam pérolas… É como se pudesse ouvi-lo dizer:
“Oh Kassem, tu és minha herança, o que me sobra do meu querido irmão?
“É o meu dever cuidar de ti e te oferecer proteção!”
Kassem suplicou ao Imam, beijou suas mãos, até que o Imam disse: “Oh, meu filho, queres caminhar em direção à morte, queres desfilar na estrada da tua aniquilação?”
“Como não, oh, tio, se te vejo tão solitário!”
“Os inimigos estão ali, sonhando com a recompensa que terão por levar tua cabeça até o tirano!”
“Minha alma está à tua disposição e me coloco à disposição para o bem da nação!”
“A verdadeira nação, aquela que continuará por gerações prestando lealdade à família do Profeta”.
O Imam permitiu que Kassem partisse, mas, antes, chamou-o e deu-lhe um pedaço de turbante, para proteger a sua cabeça.
E com as bençãos de Deus, mandou-o para o campo de batalha

Quando o Kassem se levantou e decidiu partir
A sua mãe, Ramlah, foi até ele se despedir
“Oh, mãe! Mencionai-me em tua oração e escutai o favor que vou te pedir”
“Oh, mãe, se vires os jovens comemorando suas vidas”
“Oh, mãe, quando vires jovens alegres, lembrai de mim”

A-Kassem dirigiu-se ao exército dos inimigos e disse:
“Sou o filho de Al-Hassan, oh, tu desconheces sou filho de Al-Hassan!”
“Proteger a honra do meu avô, o Profeta, me enaltece!”
“Estou enfrentando um bando que não merece a misericórdia!”

Não se importava com a seu estado, nem idade e nem a sequidao
Pos afinal tinha uma missao
Durante o comabte seu sapato se se soltou entao ele se inclinou do nada , com toda ingenuidade

O maldito alazdi atingiu sua testa, enquanto outro o cortou com sua espada o seu abdomen e a obscuridade tomou conta do coracao de um soldado que atirou uma flecha e acertou as costas do joven kassem

oh tiooooo me ajude oh queridooo quando o imam escutou sua
correu em sua direcao
viu o kassem banhado de sangue
o imam sentou do lado da cabeça do kassem que estava se contorcendo de dor
Oh Hussein sentiu a impotencia
E lhe disse o KASSEM, como quería poder impedir a espada que te enfrentou ,e nao precisar me despedir desse jeito ,

oh kassemmm , nao precebeste que me deixaste sozinhooooo e com sua sangue honraste o meu caminho
com as costas curvadas e a alma traumatizada….o imam juntou suas forças e levou o seu sobrinho ao acampamento

O levou ate a tenda onde se encontravam os corpos dos mártires

A sua mãe ramla nao se conteve , abracou o corpo do seu filho martirizado e disse oh kassem vim sentir e gravar em minha alma a sua esencia ,
e curar com minhas lagrimas suas feridas e sofrencia
Nao quero essa vida , nem a sua beleza
Muito menos riquezas
quero podereeereeereeer abracaaar o meu filho mais uma vez
quero juntar minhas forças
quero abraçar o meu filho
pensei que teria que me carruegasse quando ficar velhar
mais o destino tirou de mim o Kassem de mim

oH mãe lembrai de miim quaando pelas ruuas passsar
jovens que podem o casamento celebrar

O meu sangue injustamente derramado
indica o meu destino
oh mae
A vela da juventude não vai se apagar
Que bom que pude honrar o meu pai
OH ALLAH Oh Allah, te pedimos e suplicamos em nome do seu mensageiro mohammad e sua sagrada família, que nos abençoe com tua graça e não deixe esta noite passar, sem que nossos pecados sejam por ti O Altissimo perdoados.
E todo louvor a Allah O Senhor dos universos