O IBEI saúda todos os muçulmanos por ocasião da Festa de Mab’ath, quando celebramos o dia em que Deus Onipotente designou Muhammad (S) Seu último mensageiro e profeta, acontecimento ocorrido no dia 27 de Rajab.
Deus, no Alcorão Sagrado, exorta toda a humanidade a tomar Seu Profeta como modelo em todos os âmbitos da vida (Alcorão 33:21).
O Profeta Muhammad (S() é o arquétipo perfeito da fé monoteísta, da confiança, sinceridade, pureza, valentia, piedade, castidade, amor e compaixão em relação às pessoas.
Ele é um exemplo a respeito das crenças, moral e conduta, que toda a pessoa deve ter, especialmente nós, muçulmanos.
Assim foi determinado por Deus Altíssimo, que ao longo da história enviou Seus Mensageiros a cada povo, para guiar as pessoas. Esses profetas foram exemplos para seus compatriotas, seus contemporâneos. Agora, é tempo de que o mundo inteiro conheça o nobre Muhammad ibn Abdallah (S), e essa é uma tarefa que nos compete a todos.
Nesta ditosa Festa de Mab’ath, rememoramos alguns dos nossos deveres, os quais nos permitirão aperfeiçoar cada vez mais no Islã:

– Aproveitar o tempo e a vida para conhecer Deus – Exaltado seja – pois “A Ele pertence o reino dos céus e da terra. Dá a vida e a morte e Ele tem poder sobre todas as coisas. Ele é o Primeiro e o Último e o Manifesto e o Oculto e ele conhece todas as coisas” (Alcorão Sagrado, 57:2-3)
– Refletir sobre a vida do Profeta Muhammad (S), o Selo da Profecia, porque “Certamente. No Mensageiro de Deus vós tendes um bom modelo para quem tem sua esperança posta em Deus e no Último Dia e recorda muito a Deus” (Alcorão Sagrado, 33:21)
– Estudar o Alcorão, pois é a palavra de Deus, o livro sagrado do Islã e o milagre do Profeta Muhammad (S): “Diz: Se os homens e os gênios se juntassem para trazer um Alcorão como este, não poderiam fazê-lo ainda que se auxiliassem uns aos outros” (Alcorão Sagrado, 17:88).

O Alcorão Sagrado contém um discurso claro sobre o nosso Criador, proporcionando-nos preciosos detalhes sobre Ele:

• Deus está mais próximo de nós, que nossa própria veia jugular (Alcorão 50:16). Então, Deus está sempre conosco (Alcorão 57:4 e 9:78)
• Deus vê tudo o que fazemos (Alcorão 96:14) e sabe o que fazemos (Alcorão 16:91)
• Deus é Onipotente (Alcorão 2:20), onisciente (2:29), pois “conhece o que há nos céus e na terra” (22:70)

Diz a Surata (capítulo) da Sinceridade: “Ele é Deus, uno. Deus, eterno. Não gerou nem foi gerado e não há outro semelhante a Ele”.
Esta Surata, a de número 112 do Alcorão Sagrado, constitui a pedra angular do monoteísmo; e o monoteísmo, por sua vez, é a quintessência de nossa fé.
Se quisermos ter êxito nesta e na outra vida, nosso estudo deve ser para e por Deus. Isso é justamente o que significa a aleya – versículo – “Lê, em nome do teu Senhor (96:1), com a qual iniciou a Revelação, que foi feita descer ao Profeta Muhammad (S), que obedecia fielmente a Palavra de Deus, pois:

• A luz dos seus olhos era a oração, na qual encontrava paz. Fazia as orações no momento preciso, sabendo que, se Deus as aceitasse, aceitaria, também, suas ações.
• Não se sentava em uma reunião, nem se levantava dela, sem recordar de Deus.
• Diariamente, agradecia a Deus 360 vezes e dizia constantemente: “Todo o louvor e agradecimento seja a Deus, o Senhor dos Mundos” (1:2).
• Sempre estava em estado de pureza, já que fazia a ablução continuamente e escovava os dentes antes da oração.
• Bebia água de três em três goles. Antes de provar qualquer bocado de comida, dizia “Bismillah” (“Em nome de Deus”) e “Alhamdu’lillah”) (“Graças a Deus”) depois de comer.
• Adiantava-se na saudação, dizendo “Assalamu ‘aleikum” – “Que a paz esteja convosco”.

De todas essas práticas do Profeta (S), podemos entender que a perfeição da fé se adquire por meio do conhecimento de Deus, pois, que quem conhece a Deus evita a mácula do pecado.
O Mensageiro de Deus (S) se esforçou dia e noite a fim de cumprir a missão que Deus lhe havia encomendado. Nunca recuou diante das dificuldades.