Os muçulmanos, vítimas, há algumas semanas, de um atentado extremista na Nova Zelândia, se solidarizam à comunidade católica singalesa e mundial neste momento de dor por mais uma demonstração de selvageria, como foi o atentado recente no Sri Lanka, durante as celebrações da Páscoa.
Não há argumento que justifique tal ato, voltado contra pessoas inocentes num momento de oração e dentro de uma casa de Deus. Trata-se de um crime terrível e, por ele, os culpados devem ser identificados e sentenciados.
As palavras e os atos do Mensageiro de Deus, Muhammad ibn Abdallah, sempre foram no sentido do entendimento e tolerância. A Constituição de Medina, que ele escreveu quando chegou com os muçulmanos ao oásis, há 1.400 anos, é um libelo sobre o respeito às crenças alheias. Nesse documento, ele reconhecia o direito de judeus e cristãos da localidade continuarem seguindo seus credos, livremente. E é assim que deve ser no mundo inteiro, em todos os tempos.