No dia de hoje, os olhos e os corações de todas as pessoas dotadas de humanidade e compaixão pelo próximo voltam-se para um pequeno ponto do globo terrestre, mais precisamente, para a Palestina. Hoje, última sexta-feira do mês sagrado de Ramadã, crentes de todas as religiões celebram o Dia Internacional de Jerusalém – Yaumul Qods Al-Alami. Instituída pelo Ayatollah Seyed Ruhollah Mussawi Al-Khomeini (r.a.), a data, celebrada internacionalmente, procura despertar – em alguns – ou manter viva – entre a grande maioria da população mundial – a lembrança da persistente injustiça causada contra o povo palestino há, pelo menos, oito décadas.

O povo palestino é vítima, durante esse tempo todo, da usurpação sistemática de suas terras por colonos que vieram da Europa. Nas décadas de 1930 a 1950, grupos terroristas judaicos como Haganah, Lehi, Stern, Irgun e Palmach, entre outros, invadiram aldeias palestinas, massacrando sua população árabe autóctone, para, assim, abrir espaço à colonização dos excedentes populacionais judaicos que viviam na Europa e na América. Naquele momento, teve início um macabro e aterrorizante processo de limpeza étnica, por meio do qual os sionistas pretendem varrer do mapa os palestinos.

Aliás, palestinos que, segundo o discurso oficial do estado sionista, “não existem”. Pois, esse é, realmente, o primeiro passo da cartilha diabólica seguida pelos israelenses sionistas para “limpar” a palestina: negar a existência do elemento palestino, negar-lhe sua humanidade e, portanto, seus direitos mais básicos, para, num segundo momento, eliminá-lo, simplesmente, sem culpa. Mulheres, crianças, velhos, adultos, homens, jovens têm sido, sistematicamente, assassinados pela máquina de guerra sionista, a pretexto de uma suposta “promessa” feita a um povo sobre todos os demais.

Nunca Deus preferiu um ser humano a outro, a não ser pela sua piedade, um sentimento que não se coaduna com a sanha assassina de um regime como o sionista que é, em sua essência, exclusivista, racista, militarista, expansionista.

Neste Dia Internacional de Jerusalém, última sexta-feira do mês de Ramadã, nossas orações, jejum e súplicas voltam-se ao Criador, quando pedimos que Ele olhe, proteja e dê a vitória aos palestinos em sua luta por autodeterminação, respeito e vida!