No dia 27 de Rajab, muçulmanos de todo o planeta celebraram o Mab’ath, considerado o evento em que Muhammad (S) recebeu a revelação do Alcorão Sagrado, enquanto meditava na Caverna de Hira, nos arredores de Al-Makkah. Ele iniciava, ali, uma santa jornada que mudaria a face da terra, abrindo o caminho para a conversão dos povos ao monoteísmo puro de Abraão e confirmando as profecias que anunciaram o seu surgimento no seio da humanidade.

Os antigos zoroastristas, seguidores de Ahura Mazda, divindade do antigo Irã, escreveram em seu livro sagrado, o Zend Avesta:

“Um homem vai aparecer entre os árabes, diante de cujos seguidores as coroas, tronos, reinos e religiões serão derrubados. E os arrogantes serão subjugados. Em vez da casa dos ídolos e do templo do fogo, eles vão olhar para a Casa de Adoração de Abraão, sem que haja ídolos nela. E farão dela o ponto central de seus atos de adoração”.

Nos livros do hinduísmo Trankiparana e no Trakavatar, está registrado:

“Seu nome será Mohamet. As pessoas ficarão encantadas com seu comportamento. E ele não adorará como as pessoas de sua tribo, que adoram ídolos. Ele falará ao povo: “O Todo-Poderoso me falou que Ele é o Único Deus. Não sejamos indulgentes em relação a adorações sem sentido e não nos orientemos senão em direção a Deus, O Mais Elevado, e vós deveis seguir-me”.

A Torá, escritura sagrada dos judeus, no Livro do Deuteronômio 18: 18-19 diz:

“Eis que lhes suscitarei um profeta como tu, dentre seus próprios irmãos; colocarei as Minhas palavras em sua boca e ele lhes falará tudo o que Eu lhe ordenar. E se qualquer pessoa não ouvir as Minhas palavras que o Profeta falar em meu Nome, Eu mesmo chamá-lo-ei a prestar contas.”

(Nova Versão Internacional)

Este texto ainda existe entre os judeus. Com relação à frase “dentre seus próprios irmãos” – se o profeta fosse do meio dos filhos de Israel, seria dito, “lhes suscitarei um profeta dentre vós.” Mas diz “dentre seus irmãos” – ou seja, do meio dos filhos de Ismail (Ishma’el).

Por sua vez, o Evangelho de João 16: 6-8, 12-13, revela as palavras de Jesus (a.s.), que anuncia:

“Todavia, digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador [Paracleto] não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” A tradução da palavra grega “paracleto” é “Ahmad”, o nome do profeta Muhammad – Deus o abençoou e a sua família e os saudou.