“Aqui estou, Ó Deus, a Teu serviço! Aqui estou a Teu serviço! Aqui estou a Teu serviço! Tu não tens parceiros! Aqui estou a Teu serviço! Certamente, a Ti pertence todo o louvor e toda a graça, assim como todo o domínio. Tu não tens parceiros!”

Eis que tem início mais um mês de Zul Hijjah, o mês sagrado da Peregrinação (Hajj), um dos pilares da fé islâmica. Milhões de muçulmanos de todo o planeta confluem para Al-Makkah Al-Mukarramah, para se reunir naquele que é considerado o maior congraçamento religioso do mundo. Homens e mulheres de todos os países, etnias, dos mais distantes rincões, reis e súditos, empresários e empregados, ricos e pobres, todos, sem distinção, cumprindo os mesmos rituais, passando a mesma fome e sede, o mesmo cansaço, vestindo a mesma roupa.

As origens do Hajj estão ligadas ao Profeta Abraão e ao seu filho, o Profeta Ismael, que ergueram a Caaba, um templo de adoração ao Deus único, em meio a um deserto árido, o que a consagrou como local de peregrinação. Durante muitos anos, os pagãos que viviam em Meca transformaram a cidade em um local de culto ao politeísmo, mas ela recuperou seu sentido original quando o Profeta Muhammad (S) e seus companheiros conquistaram-na e estabeleceram o Islam.